Vencedor do Prêmio Bienal Internacional de Arquitetura do Brasil, o programa do edifício abriga não só a filial da Xerox no Espírito Santo como também o Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Vitória e um Centro Cultural.
O edifício é uma lâmina com duas fachadas. A principal, de vidro, a iluminar os ambientes principais de trabalho, traz modernidade e inovação, marcas da empresa. A secundária, hermética, esconde os lugares de apoio e serviços. A frontal, reflete o centro cultural, forma livre e sinuosa, navegando sobre o espelho d’água. A posterior, opaca, se interrompe para a curva transparente que abriga a rampa, se movimentando permanentemente com o vai e vem das pessoas que sobem e descem.
Acercando-se do prédio, em uma praça demarcada pelo centro cultural e um renque de árvores, a fachada de vidro é cenário e personagem principal, a se aproximar por uma passarela sobre as águas, propiciando a separação e a união de duas atividades, diferenciadas mas ao mesmo tempo juntas sobre o mesmo teto e a mesma imagem.